"É uma opção pessoal. Só o compromete a ele.” Esta é a reacção do PS à nomeação de José Rosa do Egipto para a administração da EPUL, pela voz do vereador Rui Paulo Figueiredo. O líder concelhio, Miguel Coelho, aceitou a sua demissão do secretariado da estrutura partidária.
Os vereadores do PS, Nuno Gaioso Ribeiro e Isabel Seabra, foram mais longe ao considerar “ilegal” a designação do presidente da Junta de Freguesia dos Olivais e por inerência deputado municipal Rosa do Egipto (PS), porque não foi decidida em reunião de Câmara, mas só por despacho do edil Carmona Rodrigues.
Cristina Rita / Janete Frazão
In Correio da Manhã, 04.04.2007
"Fui hoje informado pelo militante do PS, José Manuel Rosa do Egipto, administrador da empresa municipal SRU Oriental, que tinha aceite o convite que lhe foi efectuado, a título pessoal, pelo senhor presidente da Câmara Municipal de Lisboa, para exercer o cargo de Administrador na empresa EPUL”, revela o presidente da concelhia socialista, Miguel Coelho.
O líder do PS Lisboa informou, em comunicado, que a decisão de Rosa do Egipto foi uma “opção pessoal e não partidária”, apresentando a sua demissão de membro do secretariado da Concelhia de Lisboa que foi aceite.
ACL
In Lusa, 03.04.2007
“Esta nomeação foi, tanto quanto sei, um convite dirigido ao próprio pelo presidente da Câmara mas não se trata de nenhum acordo entre o PS e o PSD”, disse Dias Baptista à Lusa.
Segundo o vereador e vice-presidente da concelhia do PS-Lisboa “os vereadores do PS não foram tidos nem achados para esta nomeação”, acrescentando que Rosa do Egipto apresentou a sua demissão do secretariado da concelhia socialista.
“Não houve qualquer tipo de negociação entre o presidente da Câmara e o PS”, sublinhou.
(…)
“Esta nomeação causa-nos alguns engulhos, não estava nas nossas expectativas. É uma situação desagradável”, reconheceu Dias Baptista.
O vereador socialista recordou que afirmou recentemente que “o PS não indicaria ninguém para uma empresa municipal”.
ACL
In Lusa, 03.04.2007
Rosa do Egipto sublinhou que ter aceite o cargo de administrador da EPUL foi uma decisão “pessoal, sem envolvimento da estrutura partidária” do PS e adiantou que “sabia que não era uma posição fácil para o partido”, tendo, por isso, pedido “de imediato, a renúncia do secretariado da concelhia”.
Em relação às críticas que vereadores socialistas fizeram hoje a propósito da sua nomeação para a EPUL, Rosa do Egipto respondeu que considera “alguns socialistas e outros menos”.
“Estou no partido desde a primeira hora, desde 1974, e tenho muito orgulho em ser socialista”, sublinhou.
ACL
In Lusa, 04.04.2007
Os vereadores do PS, Nuno Gaioso Ribeiro e Isabel Seabra, foram mais longe ao considerar “ilegal” a designação do presidente da Junta de Freguesia dos Olivais e por inerência deputado municipal Rosa do Egipto (PS), porque não foi decidida em reunião de Câmara, mas só por despacho do edil Carmona Rodrigues.
Cristina Rita / Janete Frazão
In Correio da Manhã, 04.04.2007
"Fui hoje informado pelo militante do PS, José Manuel Rosa do Egipto, administrador da empresa municipal SRU Oriental, que tinha aceite o convite que lhe foi efectuado, a título pessoal, pelo senhor presidente da Câmara Municipal de Lisboa, para exercer o cargo de Administrador na empresa EPUL”, revela o presidente da concelhia socialista, Miguel Coelho.
O líder do PS Lisboa informou, em comunicado, que a decisão de Rosa do Egipto foi uma “opção pessoal e não partidária”, apresentando a sua demissão de membro do secretariado da Concelhia de Lisboa que foi aceite.
ACL
In Lusa, 03.04.2007
“Esta nomeação foi, tanto quanto sei, um convite dirigido ao próprio pelo presidente da Câmara mas não se trata de nenhum acordo entre o PS e o PSD”, disse Dias Baptista à Lusa.
Segundo o vereador e vice-presidente da concelhia do PS-Lisboa “os vereadores do PS não foram tidos nem achados para esta nomeação”, acrescentando que Rosa do Egipto apresentou a sua demissão do secretariado da concelhia socialista.
“Não houve qualquer tipo de negociação entre o presidente da Câmara e o PS”, sublinhou.
(…)
“Esta nomeação causa-nos alguns engulhos, não estava nas nossas expectativas. É uma situação desagradável”, reconheceu Dias Baptista.
O vereador socialista recordou que afirmou recentemente que “o PS não indicaria ninguém para uma empresa municipal”.
ACL
In Lusa, 03.04.2007
Rosa do Egipto sublinhou que ter aceite o cargo de administrador da EPUL foi uma decisão “pessoal, sem envolvimento da estrutura partidária” do PS e adiantou que “sabia que não era uma posição fácil para o partido”, tendo, por isso, pedido “de imediato, a renúncia do secretariado da concelhia”.
Em relação às críticas que vereadores socialistas fizeram hoje a propósito da sua nomeação para a EPUL, Rosa do Egipto respondeu que considera “alguns socialistas e outros menos”.
“Estou no partido desde a primeira hora, desde 1974, e tenho muito orgulho em ser socialista”, sublinhou.
ACL
In Lusa, 04.04.2007
7 comentários:
Caro amigo,daquilo que depreendo da nomeação de Rosa do Egipto é uma decisão deliberada do próprio e enquadra-se então numa decisão pessoal grave de desaldade ao PS/Lisboa e aos seus dirigentes,temo que seja mais um episódio triste a lamentar.Assim é dificíl fazer oposição credivel à luz dos lisboetas e de muitos militantes.
Um abraço.
Uma decissão pessoal, e mais nada do que isso, por muito que alguns queiram fazer crer o contrário, nomeadamente o PCP (o tal partido da superioridade moral, mas que tem coligações com o PSD em juntas em Lisboa, tem militantes espalhados em tudo o que é serviço na CML, recorde-se o Ruben a criticar o retirarem os carros a um "funcionário q teria q passar a ir para Corroios de transporte, e avençados como todos os outros partidos) e claro, Gaioso Ribeiro e Isabel Seabra (o primeiro era militante no Porto e transferiu-se antes de ingressar na lista do CArrilho para o PS Lisboa, a segunda nem militante do PS é).
Este Gaioso é um verdadeiro pau mandado do PCP ... nunca na vida seria indicado para nada a não ser pelo Carrilho. E é uma vergonha que se vire contra quem lhe deu a mão. Porque não volta às suas viagens ao brasil?
Na campanha passava lá a vida. Graças a ele nem programa houve em tempo útil. Na minha Freguesia nem apareceu.Diga-se que o candidato também só lá foi uma vez.
E este Rosa também podia ter mais amor ao PS.
Cerqueira
Realmente, com episódios deste género há-de ser difícil fazer frente ao PSD na CML.
Esta não seria a altura de estarem juntos, tomarem decisões conjuntas e consensuais?
Mas, mais uma vez, os interesses pessoais interferem e sobrepõem-se às necessidades de Lisboa e dos lisboetas.
Pois é pena que vocês não se entendam nem com os vossos.
Mais uma guerrilha interna.
Com amigos destes...
Mas também não admira, isto é sintomático de quem está num partido só por estar, com esperança de fazer carreira, e não por acreditar nos valores defendidos.
E depois como é que querem que o PS faça oposição?
As ideias sobre as empresas municipais são boas. Há que ir por esse caminho doa a quem doer.
Artur
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