O presidente da Câmara de Lisboa admitiu que falará com o presidente do PSD sobre o caso Bragaparques, mas reiterou que pretende manter-se no cargo até ao final do mandato, uma decisão que disse ser "pessoal".
"Sou independente eleito pelas listas do PSD e em questões importantes como esta, não deixarei de ouvir o líder do partido", afirmou Carmona Rodrigues, na reunião pública do executivo municipal, acrescentando que "estas decisões são pessoais".
"Aconteça o que acontecer, o meu propósito é levar o mandato que os lisboetas me confiaram até ao fim", disse.
O autarca social-democrata foi hoje questionado durante a reunião pública pelos vereadores do PS, PCP e Bloco de Esquerda, que lhe pediram para confirmar a qualidade de arguido do ex-vice-presidente da Câmara de Lisboa, Fontão de Carvalho, no âmbito do processo Bragaparques.
A oposição questionou ainda Carmona Rodrigues sobre a sua eventual constituição como arguido no mesmo caso.
Carmona não confirmou nem desmentiu ambas as questões.
O presidente da Câmara sublinhou que está "de consciência plenamente tranquila".
In RTP / Lusa, 26.04.2007
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1 comentário:
"Aconteça o que acontecer, o meu propósito é levar o mandato que os lisboetas me confiaram até ao fim"...
Não percebi bem este comentário... continuar com o mandato até ao fim, mesmo se for constituido arguido e acabar por ser condenado?
À velocidade da justiça em Portugal bem que Carmona Rodrigues pode fazer mais dois mandatos, isto partindo do princípio que é culpado de algo.
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