quinta-feira, 12 de abril de 2007

PJ já tem lista de assessores

A Polícia Judiciária (PJ) solicitou à Câmara de Lisboa o registo discriminado do número de assessores a trabalhar na autarquia e respectivos vencimentos, segundo confirmou Carmona Rodrigues ontem, em reunião de executivo, quando confrontado pelos vereadores com a notícia avançada pelo CM, no dia 9 Abril, intitulada ‘PJ investiga contratações de assessores’.

Sem alguma vez se ter pronunciado sobre a questão, Carmona viu-se ontem entre a espada e a parede, acabando por confirmar que, a 19 de Março, a PJ lhe requereu informação detalhada sobre os assessores de Câmara, para posterior investigação.

Neste sentido, o presidente recorreu à empresa DAOM – Departamento de Apoio aos Órgãos Municipais e, posteriormente, entregou o documento à PJ, sem que para isso tenha consultado os próprios vereadores. A atitude do presidente gerou indignação entre os autarcas que defendem só eles poderem confirmar com rigor os assessores que têm a trabalhar nos seus gabinetes. E já exigiram aceder ao documento.

Da reunião resultou a aprovação de dois empréstimos (a conceder pela Caixa Geral de Depósitos e pelo Banco Bilbao Vizcaya) num valor total de 30 milhões de euros . Segundo defendeu Carmona, à partida o dinheiro não será movimentado, serve apenas para salvaguardar eventuais necessidades em despesas de tesouraria, nomeadamente para pagamento de vencimentos.

Janete Frazão
In Correio da Manhã, 12.04.2007

2 comentários:

Anónimo disse...

«Neste sentido, o presidente recorreu à empresa Daon – Departamento de Apoio aos Órgãos Municipais...» ???? empresa??? daon??? ao menos o vereador que corrija o jornalista, sff!

Anónimo disse...

DAOM e não Daon.
Correcção efectuada para que o texto faça sentido.
Quanto ao equivoco de se apelidar o DAOM de empresa, não nos parece correcto corrigir um texto que transcrevemos.
Obrigado pelo reparo.
HG