quarta-feira, 11 de abril de 2007

Auditor aponta duas situações de gestão inadequada na Gebalis

O auditor nomeado pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa para avaliar a matéria constante no relatório da Gebalis já concluiu o seu trabalho. Dos 15 pontos do documento, que indiciava crimes financeiros, apenas dois parecem ter sido referenciados como "opções de gestão inadequada" ou adoptados "procedimentos incorrectos". Estas terão mesmo motivado recomendações, podendo uma "ter que ser analisada pelo Tribunal de Contas", afirmou ao DN fonte camarária.

A última situação respeita ao ponto número um do documento e ao fraccionamento de obras em várias empreitadas, nomeadamente das que se realizaram na sede da empresa, a outra abrange os items 11, 12 e 13 e questiona a adjudicação directa de prestação de serviços a duas empresas, de projectos e de fiscalização. Os restantes 15 pontos do documento parecem ter sido considerados "irrelevantes" pelo auditor, nomeadamente os que se referiam à facturação de trabalhos em valores excessivos, 150 mil euros, e à aquisição de materiais a preços 50 vezes superiores, os quais foram classificados pela vereação que tutela a empresa como "matéria gravosa". No entanto, "a facturação foi anulada e tal comprovado em anexo no relatório", explicaram-nos.


Ana Mafalda Inácio
In Diário de Notícias, 11.04.2007

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