As substituições de chefias no pelouro da Habitação e Acção Social da Câmara Municipal de Lisboa (CML) estão a gerar polémica. Tudo porque o vereador Sérgio Lipari Pinto exonerou os directores dos departamentos de Educação e da Acção Social, Lurdes Rabaça e Fernando Pinto, substituindo -os respectivamente por Helena Pousada, técnica da câmara, e Ivone Ferreira, ex-jornalista da RTP e assessora de David Justino, ex-ministro de Durão Barroso e agora assessor de Cavaco Silva.
Ana Mafalda Inácio
In Diário de Notícias, 26.04.2007
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3 comentários:
Diz o gabinete do vereador ao DN: "o vereador tem o pleno direito de substituir as chefias da vereação por pessoas da sua confiança".
Como?!? Então e o que diz a lei, que obriga à realização de concursos para as chefias intermédias?
É a completa falta de vergonha.
E os partidos da oposição ficam bem caladinhos? Porquê? No futuro também querem meter os bonecos deles sem concurso?
Todavia, contudo, porventura, se bem me lembro o Carmonga tinha prometido que ia fazer concursos para as chefias da CML. A promessa ficou esquecida no túnel...
Ora eis um tema em que este vereador devia pegar. Será capaz?
É evidente que o vereador Sérgio Lipari pode substituir quem quiser, no entanto, não necessita de inventar desculpas e muito menos ser arrogante.
As suas nomeações são exclusivamente políticas, visto que essa questão da "confiança" tem muito que se lhe diga.
Resta saber é se os direitos do vereador ultrapassam os de Lurdes Rabaça e Fernando Pinto. Pelos vistos parece que sim...
Foi necessário esperar 18 anos para ver que Lurdes Rabaça "não correspondeu às expectativas do vereador"? É algo estranho. no mínimo.
Quanto à questão do recibo verde que Fernando Pinto não assinou, está na altura de exterminar esse cancro que é o recibo verde. É necessário moralizar o mercado de trabalho. Só deve haver trabalho com contrato, justo e claro, e o ordenado mínimo é para ser cumprido - não serve apenas para cálculos da segurança social.
Já agora, essa Ivone vinha do Gabinte da Elsa Pais!
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