sexta-feira, 30 de março de 2007

CML sabia que o TGV pode passar pelos terrenos de Filipe Vieira

Quando a câmara viabilizou , em Novembro, a construção de 674 fogos nos terrenos comprados por Luís Filipe Vieira à Petrogal já sabia, há pelo menos dois meses, que o local poderia coincidir com o traçado da futura linha de alta velocidade. Esta foi uma das razões que levou, anteontem, o vereador José Sá Fernandes a participar ao Departamento de Investigação e Acção Penal um conjunto de factos relacionados com a aprovação, com os votos contra do PS, PCP e BE, do pedido de informação prévia relativo à urbanização daqueles terrenos, junto à rotunda do Batista Russo.
Poderá estar em causa não só a violação do Plano Director Municipal de Lisboa, como também interesses financeiros do Estado, e o favorecimento injustificado de privados”, sustenta, na sua participação, o vereador independente eleito pelo Bloco de Esquerda.
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Visado foi também o director municipal de Planeamento Urbano, Fernando Pinto Coelho (ver Público de 28/03). “É evidente que ele tem uma grande responsabilidade, porque sabia de tudo isto e porque tem uma ligação muito próxima quer ao promotor Luís Filipe Vieira, quer ao arquitecto que fez o projecto” aprovado pela maioria camarária.
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José António Cerejo
In Público, 30.03.2007

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