sábado, 17 de fevereiro de 2007

JS Lisboa toma posição oficial

A Juventude Socialista de Lisboa, apesar de solidária com a posição assumida pelo Partido Socialista, entende que, face à gravidade dos factos e ao desgoverno gerado na Câmara Municipal de Lisboa, devem existir eleições intercalares para a Vereação e para a Assembleia Municipal, independentemente da posição que o Partido Social Democrata venha a assumir.

Consideramos que face à situação política que a maioria PSD criou na Câmara Municipal de Lisboa, e tendo em conta os interesses de Lisboa e dos lisboetas, não existe outra alternativa que não seja a realização de eleições intercalares.

A CML está à deriva, paralisada, sem rumo e a definhar, encontrando-se num limbo político que importa inverter. Para a JS, a situação é clara: este executivo perdeu a legitimidade política para continuar à frente dos destinos da Câmara, e chegou a hora dos lisboetas dizerem de sua justiça e de voltarem a pronunciar-se.

Os membros da Juventude Socialista que se encontram na lista de vereação estão disponiveis desde já, para renunciarem ao seu mandato, contribuindo desta forma para a realização de eleições intercalares.

Queremos ainda deixar claro que qualquer candidato do PS para Presidente da CML que consiga gerar confiança nos cidadãos e restabelecer a normalidade no município será certamente um bom candidato e terá a JS ao seu lado.


Juventude Socialista Concelhia de Lisboa

10 comentários:

Anónimo disse...

Parece que da esquerda para a direita, todos vão pedindo eleições intercalares.

Anónimo disse...

Goste-se ou não de quem dirige a JS Lisboa, a verdade é que há falta de coragem e iniciativa do PS Lisboa, estes ao menos têm que sobra.

Anónimo disse...

O que interessa saber é se o PS quer mesmo eleições e se estão preparados para ir a eleições. E já agora que candidatos para a Camarada de Lisboa por parte do PS!?
Pois ai é que a "porca torçe o rabo"

Anónimo disse...

Neste cenário de crise institucional so há uma solução possivel: as eleições intercalares.A cidade e os Lisboetas precisam!!

Anónimo disse...

Até que enfim que alguém tem uma posição clara e coerente.
Haja vontade.
Haja coragem.

Anónimo disse...

Em linhas gerais concordo com este comunicado! A JS como sempre deve estar preparada para novas eleições.

Anónimo disse...

Era caso para dizer: "Lisboa, quem te viu e quem te esconde".Era o título ideal para classificar a forma como os "actuais" governantes locais da cidade de Lisboa têm vindo a agir. Insistem em esconder os erros que têm vindo a cometer sucessivamente.É claro para "quase" todos que a CMLisboa não tem condições para continuar a governar e a única forma de repor a verdade democrática é dar, de novo, aos lisboetas, a possibilidade de escolher alguém que os consiga, realmente, representar. A única forma de repormos os reais valores da democracia, que tanto defendemos, é exigirmos eleições intercalares, antes que seja tarde demais...

Anónimo disse...

Não poderia estar mais de acordo com a JS Lisboa, de facto é inaceitável a situação que se vive na CML, não há condições de governabilidade, estamos perante uma estratégia desconcertada e não foi para isto que o eleitorado votou!

Primeiro o caso Epul, que começa por assombrar o executivo camarário, de seguida acaba-se com a coligação à boa moda do provérbio: “se não estás comigo, estás contra mim”, depois o caso Bragaparques. Conclusão: dois vereadores arguidos, Gabriela Seara e Fontão de Carvalho.

Dois dos pelouros mais importantes da CML ficam assim à deriva e à mercê daquele que apanha o barco em andamento...E eu pergunto: Foi para isto que os lisboetas elegeram este executivo? Uma Câmara suspeita, sem rumo de governalidade e mandatos suspensos? Até quando?

Uma Câmara paralisada, sem estratégias e respostas, imersa numa inércia constante de um monólogo politico, que importa inverter o quanto antes! Deixemo-nos de hipocrisias porque para se ganhar também é preciso saber recuar e ter muita consciência para se governar! Não vale a pena insistir num executivo, que face ao exposto continua a perder qualquer legitimidade politica para estar à frente do destino Camarário!

É preciso actuar depressa, por isso que se façam Eleições Intercalares! Dêem possibilidade ao eleitorado de escolher o que é certo e decidir o que é melhor para a Cidade de Lisboa!

Anónimo disse...

Camaradas de Lisboa, eu também me revejo no comunicado da JS Lisboa, e já é tempo de Carmona Rodrigues retratar-se perante o eleitorado que o elegeu para o executivo da maior edilidade do país.

Para uma melhor análise do actual estado da Câmara de Lisboa, há que iniciar a nossa análide no período que antecipou as eleições de dia 18 de Outubro.

Durante o periodo de campanha já Carmona Rodrigues deixara na sua campanha alguns laivos de populismo,demagogia, falta de ideias,programa inócuo, falta de estratégia...

Aquando do debate na sic noticias, e segundo as sondagens sendo manuel maria carrilho um opositor de peso do ponto de vista politico e intelectual.

Com receio de um debate de ideais serio, e devido ao rumo que o debate estava a ter, Carmona resolve numa jogada suja, perscrutar o passado de Manuel Maria Carrilho.

Carrilho emotivo, sentem-se insultado, como qualquer um na sua posição se sentiria, e Carmona sai virtual vencedor do debate.

Vence não por uma maior identificação do eleitorado com a sua personalidade, não pelo seu programa, mas por uma manifestação de carácter de Carrilho, e por este ter manifestado repúdio perante tal prática.
Carrilho não cumprimenta (eu também não o cumprimentaria) Carmona, e é neste factor que está no cerne da vitória de Carmona.

Com este episódio Carrilho ficaria conotado com alguns epitetos que ele prórpio rejeita e com os quais não se identifica.

Posteriormente na rua foi preciso convencer a população que aquele escrutinio que se avizinhava ,não era para a escolha do mais simpatico, mas da pessoa que iria ser investido de poder para governar a capital.

Para além disto, que a valia de um candidato, mede-se numa primeira instância pelo seu programa, contacto com a população, participações positivas em debates, e numa fase posterior a passagem á prática da letra do seu programa e aferição de resultados.
Manter atitude firme,acção política regular, grande poder de decisão, mas flexibilidade para mudar de estratégia quando se mostre necessário.

No periodo de campanha não se pode apontar o dedo apenas ao eleitorado, pois este por vezes não dispõe da infomação total para decidir o melhor para si. Esta eleição também teve quota parte do quarto poder, a comunicação social.
Em todos os blocos informativos Carrilho era exposto, uma pequena escorregadela servia para abrir o noticiário, enquanto as grandes gaffes de Carmona eram encobertas, a percebo o porquê de tamanha protecção por parte dos media...

Por ultimo queria alargar o meu comentário a outra área, é imperativo explicar ao eleitor que um voto é um dever, é um acto de cidadania, mas que este tem de ser revestido de responsabilidade e consciência social, um boletim de voto que é entregue ao elitor de qualquer acto leitoral, não é um boletim do euromilhões.Devemos depositar o voto naquele que achamos mais competência,conhecimento,perspicácia e inteligência politica, e a quem reconhecemos legitimidade para nos governar ou representar.

Parace-me que em cada acto eleitoral desencadeia-se um processo de desinformação do eleitor, acabando este não por eleger o melhor, mas por eleger aquele que lhe indicam, ou órgãos de comunicação social, não de forma declarada mas subliminar, ou opinion makers, que duma forma consciente, auto-intitulando-se vozes autorizadas, modelam a opinão do eleior desprevenido.

Agora socialistas há que reunir consensos em torno dum candidato e mais uma vez vamos mostrar que sabemos governar em qual quer circunstância, e estamos sempre prontos pa ajudar os lisboetas.

Anónimo disse...

O principal objectivo de quem desempenha funções públicas é servir da melhor maneira possível os cidadãos que lhe conferiram um determinado mandato. Ora, o Executivo da CML e os seus vereadores não são uma excepção. Porém, a realidade é eloquente: a Câmara da “nossa” Capital está ingovernável. Por conseguinte, urge submeter ao juizo dos cidadãos lisboetas o futuro do seu concelho. E o PS não pode abster-se de contribuir para revitalizar Lisboa – apresentar um projecto político credível, plausível e com perspectiva de futuro para lhe dar uma nova alma e um novo rumo – constitui um imperativo para todos os Socialistas Lisboetas.

Neste sentido, manifesto a minha plena concordância com o manifesto da Juventude Socialista na qual expressa a intenção de todos os seus candidatos, que integraram a lista para a vereação, de renunciarem aos respectivos mandatos, contribuindo para a realização de eleições intercalares. Esta é a única solução para SALVAR Lisboa.