segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

E o tempo a passar

Passou mais uma semana e a actual maioria que governa a CML continua sem apresentar aos lisboetas um rumo estratégico para fazer face a esta situação de “colapso político”.
Não foram capazes de elaborar um Plano estruturado e consolidado para redução do crescente endividamento da CML. A sua remissão para o Orçamento não colhe. Aliás, a alteração que já apresentam para votação na próxima reunião de Câmara é exemplo dessa incapacidade estratégica e de uma gestão pouco eficiente.

Do mesmo modo, apesar das promessas, não conseguem ter o discernimento político para alinhavar uma estratégia para reestruturação de todo o sector empresarial do município. As propostas parcelares, que nos têm apresentado, de mera gestão e pouco propicias a reduzir a despesa corrente do município, são reveladoras dessa incapacidade.

A melhoria significativa de todos os procedimentos conexos com o acesso, em tempo útil, à informação por parte dos Vereadores da oposição nomeadamente em matéria de urbanismo é algo que não passa das declarações de intenção. Aliás, Carmona Rodrigues é especialista em concordar, sem nada fazer, ou em referir que nada sabe – continuando a pouco fazer. Como o Contra-Informação tem demonstrado de modo irónico mas bem retratado.

Igualmente, o exaustivo, completo e cabal esclarecimento, de tudo o que houver para esclarecer, nos assuntos Parque Mayer, Vale de Santo António, Alcântara Rio, EPUL, Infante Santo, entre outros, não tem avançado. O mistério do Despacho a determinar a sindicância, depois de muita pressão da oposição, é disso revelador. Será que ainda o estão a elaborar? Ou é tão secreto, tão secreto, que, apesar dos sucessivos pedidos, está fechado em algum cofre? Na falta de verbas para pagar em tempo útil o que se deve os cofres sempre podem servir para guardar este misterioso despacho.

Ao invés, o Presidente Carmona Rodrigues e a sua maioria só apresentaram um pacote de falsidades, ataques pessoais, desculpas, campanhas de tentativa de colocação de notícias na imprensa, entre outros truques da mais pura baixa política. Era este o exemplo do “novo político”?
Com a cumplicidade política de Marques Mendes (a “ética mendista” funciona com alguns mas pára em Leiria, Lisboa e na Madeira) e de Paula Teixeira da Cruz (nunca vi uma Assembleia dirigida com tantos “tiques de autoritarismo” e com tanto desrespeito pelos Vereadores da oposição e pelos mais elementares princípios de defesa da honra) Carmona lá se vai tentando aguentar. Sem pensar em Lisboa e nos lisboetas mas sim na manutenção dos lugares e do poder pelo poder.

Começa a ser tempo de o trio Carmona/Mendes/Cruz ser responsabilizado pela actual gestão da cidade. Ou será que ainda teremos de bater mais no fundo?

Rui Paulo Figueiredo

7 comentários:

Anónimo disse...

Será que a oposição na CML tem feito a sua obrigação?

Anónimo disse...

Tem, mas poderia fazer bem melhor. E pelo que parece surgiu uma nova dinâmica, a ver vamos no que vai dar.

Anónimo disse...

Penso que não tem feito todo o que está obrigada,como envolver-se em disputas intestinas.

Anónimo disse...

Mas será que ainda ninguém percebeu que estes gajos têm que se ir todos embora, já cheira mal!!!

Anónimo disse...

Parece que além do trio há mais gente com culpas no cartório. Basta ver quem aprovou alguns projectos que são um verdadeiro atentado a esta cidade....

Anónimo disse...

Nem mais!

Anónimo disse...

Tem calma, homem, olha que depois pode ser pior;-) Abr.PF
P.S. Outra coisa, não te esqueças de colocar endereço de e-mail...