sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

(Apesar de tudo) Quem diz a verdade...

“UMA QUESTÃO DE DECÊNCIA”, DIZ NOGUEIRA PINTO

Entretanto, Maria José Nogueira Pinto disse esta tarde ao Expresso que considera que o presidente da Câmara de Lisboa não tem condições políticas para continuar em funções. A vereadora do CDS considera que a declaração de solidariedade de Carmona Rodrigues em relação a Fontão de Carvalho foi a gota de água. E atira a responsabilidade da resolução deste impasse para Marques Mendes: "Se é verdade o que (Carmona) disse, que tem a confiança do PSD, então é uma vergonha nacional", afirma Nogueira Pinto. E vai mais longe: "Se se vier a saber que o professor Carmona Rodrigues, ao contrário do que disse, não tem a confiança política do PSD, então ele mentiu. Se tem, confirmam-se as piores suspeitas sobre a liderança de Marques Mendes".

Para a vereadora centrista, o que está em causa "já não é uma questão de governabilidade, mas de decência", por isso avisa: ‘‘Se o PSD não se demarcar, a oposição tem que ter uma atitude firme’’. E, nesse cenário, chama a atenção para o papel do PS, por ser o maior partido da oposição.


In Expresso Online 16-02-2007


HG

1 comentário:

Anónimo disse...

Bom, parece que temos que concordar com o que Marques Mendes disse de si próprio acerca de ser um ‘saca rolhas’. De facto não é toda a gente que se pode gabar de estar no topo de uma garrafa cheia de bolinhas e pronto para saltar fora a qualquer momento. Não deve ser muito agradável ser projectado e bater no tecto qualquer que seja o motivo; se não vejamos: ou está sob imensa pressão porque sabendo que quando encarasse o país como rolha, teria estado a tapar muita coisa questionável e que pode dar direito a uma vaga no banco dos réus ou, trata-se de alguém que não sabe muito bem o que anda fazer e saca rolhas de onde não deve… Cheio de confiança em quem não deve, confirmando que os portugueses são sábios por não confiarem nele.
Por outro lado, temos sempre a hipótese da mentira de Carmona, que só confirma que os independentes em quem Marques Mendes e o seu aparelho partidário confiam não são dignos disso e, como tal, nenhuma das partes pode obter a confiança do eleitorado. Por tudo isto digo e repito que é hora de intercalares.