quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Enviada avaliação da Gebalis para o Tribunal de Contas e Finanças

Câmara enviou avaliação da Gebalis para Tribunal de Contas e Finanças

O vereador dos pelouros da Habitação e da Acção Social da Câmara de Lisboa decidiu enviar a avaliação realizada à Gebalis, empresa que gere os bairros municipais, para o Tribunal de Contas e Inspecção-Geral das Finanças. Segundo apurou o DN, as conclusões revelam matéria “muito complexa, que deve ser analisada por entidades competentes e idóneas para que estas, se assim o entenderem, as possam remeter ao Ministério Público (MP)”, explicou fonte do gabinete de Sérgio Lipari Pinto. A mesma especificou que a autarquia poderia ter enviado já a matéria para o MP, mas não o fez para evitar que tal “fosse entendido como uma atitude persecutória à empresa”. A avaliação chegou à tutela do pelouro na segunda-feira à tarde e foi logo analisada, tendo sido enviada nessa mesma noite ao presidente da autarquia, Carmona Rodrigues.
A comissão, constituída por cinco elementos – o economista Nuno Barata, um representante da Ordem dos Engenheiros, um jurista e dois funcionários da Gebalis agora em funções no gabinete de Lipari Pinto-, foi nomeada por Carmona a 18 de Janeiro, através de um despacho que não agradou à vereadora Maria José Nogueira Pinto (eleita do CDS que teve a tutela do pelouro). A equipa tinha como função avaliar “o desempenho da empresa nas obras a decorrer em 70 bairros municipais. O objectivo era poder rentabilizar melhor os recursos”.
Aliás, este foi o motivo que levou o vereador a solicitar, em Dezembro (a 4 e 28), duas informações sobre algumas empreitadas, mas nunca obteve resposta. Segundo fonte camarária, o presidente da Gebalis recusou-se “a cumprir o despacho, não aceitando disponibilizar a informação solicitada e travando o acesso dos elementos da comissão às instalações da empresa”. Isto mesmo estará relatado “em cartas enviadas a Carmona e ao vereador”.


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Diário de Noticias, 21.02.2007

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