Lamentável a atitude de Carmona Rodrigues, que na reunião de câmara da passada quarta-feira, retirou a palavra ao vereador do Partido Socialista, Rui Paulo Figueiredo, o que revelou algum desnorte e incapacidade de aceitar uma crítica, que se revela hoje ser justa.
O vereador, após ter feito uma intervenção muito crítica, abordando a gestão de Carmona e da maioria PSD, as atitudes lamentáveis de Paula Teixeira da Cruz (presidente da AML), que impediu a defensa de honra dos deputados municipais da oposição e ainda, as declarações de Saldanha Serra (líder da bancada social-democrata na AML) que considerava estarem reunidas “as condições políticas para que a Câmara Municipal possa exercer a sua actividade” e ainda que se mantinha a legitimidade da actual vereação dado que “há estabilidade e coesão na maioria”, citou o insuspeito Pacheco Pereira, que tinha escrito na sua coluna semanal do Diário de Noticias, a 01-02-2007, o seguinte:
“ (Carmona Rodrigues) deve ter a consciência de que o PSD, até hoje, na câmara, só fez asneiras, e tem de assumir responsabilidades pelo que aconteceu e, ao mesmo tempo, informar detalhadamente sobre o que está a acontecer. Não pode nunca dar a imagem de que está desesperadamente a agarrar-se ao poder.”
A reacção de Carmona Rodrigues foi impedir que Rui Paulo Figueiredo continuasse a usar do seu direito de palavra, o que revelou ausência de espírito democrático e alguma deselegância que não são compatíveis com a função de presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
HG
O vereador, após ter feito uma intervenção muito crítica, abordando a gestão de Carmona e da maioria PSD, as atitudes lamentáveis de Paula Teixeira da Cruz (presidente da AML), que impediu a defensa de honra dos deputados municipais da oposição e ainda, as declarações de Saldanha Serra (líder da bancada social-democrata na AML) que considerava estarem reunidas “as condições políticas para que a Câmara Municipal possa exercer a sua actividade” e ainda que se mantinha a legitimidade da actual vereação dado que “há estabilidade e coesão na maioria”, citou o insuspeito Pacheco Pereira, que tinha escrito na sua coluna semanal do Diário de Noticias, a 01-02-2007, o seguinte:
“ (Carmona Rodrigues) deve ter a consciência de que o PSD, até hoje, na câmara, só fez asneiras, e tem de assumir responsabilidades pelo que aconteceu e, ao mesmo tempo, informar detalhadamente sobre o que está a acontecer. Não pode nunca dar a imagem de que está desesperadamente a agarrar-se ao poder.”
A reacção de Carmona Rodrigues foi impedir que Rui Paulo Figueiredo continuasse a usar do seu direito de palavra, o que revelou ausência de espírito democrático e alguma deselegância que não são compatíveis com a função de presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
HG
2 comentários:
Não há necessidade de grandes comentários. Um Presidente de Câmara que não sabe estar, que retira a palavra aos demais (independentemente de quem seja), que não sabe aceitar uma crítica, está apresentado e dispensar qualquer tipo de comentário mais denso; ele próprio não motiva esse tipo de comentário.
Agora... se o objectivo era dar a ideia de que não se encontra agarrado ao poder, Carmona já falhou redondamente e há algum tempo. Há ‘muito’ que é sabido que Carmona não convoca eleições porque está ciente que não tem qualquer hipótese de ser reeleito, a juntar ao facto de todos estarmos cientes, incluindo o próprio, de que este é o tecto político do actual Presidente da Câmara Municipal de Lisboa em funções.
Quando alguém não sabe o que responder... manda calar
Enviar um comentário