sábado, 17 de fevereiro de 2007

Afinal, ainda não chega!

Afinal, para esta maioria há sempre tempo para descer ainda mais um pouco.

Acabou há 30 minutos mais uma reunião “informal” da CML (nunca pensei participar em tantas reuniões informais).

Como resultado, apresenta-se aos lisboetas mais uma declaração vazia de “vamos continuar a governar a cidade”, mais uma suspensão de um vereador, no caso Fontão de Carvalho, desta vez por três meses, e mais uma reunião extraordinária da vereação para discutir a situação política – agora, pelas 10 horas, na próxima quinta-feira.

Acresce, que esta reunião de hoje foi marcada para as 16 horas e sucessivamente adiada até às 22 horas. Um bom exemplo de “normalidade”.

Para o que se assistiu nas últimas horas só posso ter três palavras: Descrédito total e absoluto!

Contrariamente ao que alguns pensam, Carmona Rodrigues já não tem condições para continuar a governar a cidade. Foi isso que afirmei, repetidamente, nos últimos quinze dias, em todas as reuniões do PS.

Lá chegará o tempo em que esta posição se torne necessariamente maioritária.

Afirmo, novamente, e cada vez com mais convicção, que é tempo de devolver a palavra aos lisboetas. É tempo de eleições intercalares.


Rui Paulo Figueiredo

7 comentários:

Anónimo disse...

O PSD já viveu isto noutro contexto e com outros actores: vão de vitória em vitória, até à derrota final!

Anónimo disse...

Agora é que foi! Esta gente ainda tem a ilusão que governa a cidade, mais grave é poderem acreditar mesmo que governaram! Começo a crer que Carmona vai continuar a insistir até ao último que sobre. Quando já não houver mais ninguém para constituir como arguido e não sobrar ninguém para o 'desgoverno' que tem sido este mandato, talvez... Sim, digo talvez, a coisa fique por aí!
Carmona insiste em incorrer na asneira.

Anónimo disse...

E será que é isso que os lisboetas querem?

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

A decisão final encontra-se do lado do executivo da CML, cada vez mais isolado, tal como Rui Paulo Figueiredo analisa e testemunha na qualidade de vereador do PS.
Perante esta posição, cabe ao PS reunir todas as condições necessárias em caso de eleições intercalares para que os lisboetas se pronunciem sobre o derradeiro futuro de Lisboa, com um candidato forte e uma equipa vencedora.
O nome de António José Seguro, ao que tudo indica, parece ser do consenso geral e reunir as condições acima referidas. Aguardemos por futuros desenvolvidos e sobretudo pela posição dos órgãos do PS e dos seus militantes.
Uma coisa é certa: o PSD tem que tomar uma posição e decidir o futuro, e o PS tem que estar preparado e bem, para qualquer tipo de cenário.

Um abraço,
Marco António Martins

Antonio Amaral disse...

Naturalmente que chega.
Ao PS cabe não pactuar mas não deverá surgir como "o interessado nas eleições".
Há que conceber a "solução para a cidade" e defender a sua bondade.
Não deixem que a escolha da equipa seja noticia, as propostas é que devem ser.
A equipa tem orgãos próprios para ser escolhida (mesmo com o aparente constrangimento estatutário).
Criem a solução que o apoio dos militantes não faltará.

Anónimo disse...

A Marina (com o apoio da direcção do PSD e em particular do "seu" comandante) já arrumou a Gabriela e o Fontão. Só falta o Carmona