Não podíamos deixar passar em claro, a deliciosa entrevista que Pedro Santana Lopes deu à revista Sábado, e que é extremamente oportuna, porque face ao actual momento vivido na Câmara Municipal de Lisboa, torna-se necessário algum humor para desanuviar.
A entrevista foi realizada no passado dia 5 de Fevereiro. Uma hora depois de PSL ter dado uma entrevista a uma rádio e algumas horas antes de dar outra a um jornal. Um verdadeiro sacrifício, dado que como o próprio afirma “Não tenho interesse nenhum em dar entrevistas”.
Pouco esclarecidos, os jornalistas questionam PSL porque tinha aceite conceder esta entrevista. PSL revela-se inabalável nas suas convicções: “Porque vocês são muito persistentes [risos]. Disseram que era uma nova secção e gostavam de a fazer comigo”.
A coerência de discurso continua: PSL afirma não querer falar da Câmara Municipal de Lisboa. A revista Sábado respeita a sua resposta, fazendo diversas questões sobre Domingos Névoa, as ofertas a Sá Fernandes, Carmona Rodrigues, Eduarda Napoleão, Parque Mayer, que PSL vai respondendo.
Outra pérola desta entrevista: PSL afirmou uma hora antes (na já referida entrevista a uma rádio, o RCP) que seria capaz de pôr as mãos no fogo pela Vereadora Eduardo Napoleão. À revista Sábado, PSL afirma que “as mãos no fogo não se põem por ninguém”.
Os jornalistas não perdoam e voltam à carga com a questão de PSL não gostar de dar entrevistas. PSL afirma para que não restem dúvidas: “Não tenho interesse nenhum em dar entrevistas. Desculpe dou-lhe a minha palavra de honra. Se quiser, pára a entrevista agora! (…) Não quero esta nem outras entrevistas”. A revista Sábado respeita a opinião de PSL e formula-lhe (apenas) mais 26 questões, entre as quais como é que possível que o SCP tivesse um défice de 135 mil contos em 1995, e em Dezembro do mesmo, ano e já com PSL a Presidente, o passivo atingia a soma de 1,28 milhões de contos; se teve problemas financeiros quando deixou os cargos de Primeiro-Ministro e presidente da CML, e a cereja no topo do bolo, se algum dia se vai libertar da fama de mulherengo e festeiro.
E foi este homem Primeiro-Ministro de Portugal!
HG
A entrevista foi realizada no passado dia 5 de Fevereiro. Uma hora depois de PSL ter dado uma entrevista a uma rádio e algumas horas antes de dar outra a um jornal. Um verdadeiro sacrifício, dado que como o próprio afirma “Não tenho interesse nenhum em dar entrevistas”.
Pouco esclarecidos, os jornalistas questionam PSL porque tinha aceite conceder esta entrevista. PSL revela-se inabalável nas suas convicções: “Porque vocês são muito persistentes [risos]. Disseram que era uma nova secção e gostavam de a fazer comigo”.
A coerência de discurso continua: PSL afirma não querer falar da Câmara Municipal de Lisboa. A revista Sábado respeita a sua resposta, fazendo diversas questões sobre Domingos Névoa, as ofertas a Sá Fernandes, Carmona Rodrigues, Eduarda Napoleão, Parque Mayer, que PSL vai respondendo.
Outra pérola desta entrevista: PSL afirmou uma hora antes (na já referida entrevista a uma rádio, o RCP) que seria capaz de pôr as mãos no fogo pela Vereadora Eduardo Napoleão. À revista Sábado, PSL afirma que “as mãos no fogo não se põem por ninguém”.
Os jornalistas não perdoam e voltam à carga com a questão de PSL não gostar de dar entrevistas. PSL afirma para que não restem dúvidas: “Não tenho interesse nenhum em dar entrevistas. Desculpe dou-lhe a minha palavra de honra. Se quiser, pára a entrevista agora! (…) Não quero esta nem outras entrevistas”. A revista Sábado respeita a opinião de PSL e formula-lhe (apenas) mais 26 questões, entre as quais como é que possível que o SCP tivesse um défice de 135 mil contos em 1995, e em Dezembro do mesmo, ano e já com PSL a Presidente, o passivo atingia a soma de 1,28 milhões de contos; se teve problemas financeiros quando deixou os cargos de Primeiro-Ministro e presidente da CML, e a cereja no topo do bolo, se algum dia se vai libertar da fama de mulherengo e festeiro.
E foi este homem Primeiro-Ministro de Portugal!
HG
3 comentários:
Caro amigo
Torna-se claro desde já que o calimero deste país até nem se põe a jeito para o entrevistar e até recusou participações em vários jornais e rádios da nossa praça.
Ele há cada personagem neste PSD,ver o Alberto João.
Um abraço
Santana Lopes, quem é ele? Acho que isto só se explica de duas maneiras. 1ª O actual estado do PPD/PSD (como o próprio gosta de referir e até concordo com ele)
2ª Portugal "permite" sempre que "santanas" regressem à "ribalta".
Santana Lopes já tem sucessor no PSD, o populista Luis Filipe Meneses, e analisando o desempenho de Marques Mendes, até não terá uma dificil ascensão.
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