“Mesmo no pior cenário, não se imaginava que fosse possível Lisboa chegar a este ponto. Se ter um presidente da Câmara Municipal da capital portuguesa que se comporta como um espectador passivo já era mau, encontrar alguém que, aparentemente, apresenta um “complexo de Nero” e que contempla, tranquilamente, a degradação da cidade é, no mínimo, surrealista.
(…)
Agora existem razões mais do que suficientes para que todos os lisboetas estejam preocupados com o destino da capital, até porque os problemas orçamentais a que está sujeita a governação de Lisboa devem, pelos meus cálculos, levar quatro a seis anos a resolver. Assim sendo, e perante a incompreensível passividade do actual Executivo camarário é, pois, legitimo perguntar o que será preciso para que Carmona Rodrigues e a sua equipa cedam o lugar a uma gestão competente.
(…)
No meio de tudo isto, o que me parece verdadeiramente incomportável é a continuidade da presente situação da cidade: como é óbvio, uma paralisia na gestão só pode vir a tornar mais difícil a tarefa de recuperação do prestígio e do projecto de futuro de Lisboa. Será esta a intenção - a todos os títulos perversa – do actual Executivo camarário? Pretenderão eles hipotecar – de uma forma muito pouco responsável – o futuro de Lisboa?
Se a resposta for sim, este será, provavelmente, um dos golpes mais baixos a que se assistiu na política nacional nos últimos anos…”
Paulo Pereira de Almeida
In Jornal de Noticias, 21.02.2007
(…)
Agora existem razões mais do que suficientes para que todos os lisboetas estejam preocupados com o destino da capital, até porque os problemas orçamentais a que está sujeita a governação de Lisboa devem, pelos meus cálculos, levar quatro a seis anos a resolver. Assim sendo, e perante a incompreensível passividade do actual Executivo camarário é, pois, legitimo perguntar o que será preciso para que Carmona Rodrigues e a sua equipa cedam o lugar a uma gestão competente.
(…)
No meio de tudo isto, o que me parece verdadeiramente incomportável é a continuidade da presente situação da cidade: como é óbvio, uma paralisia na gestão só pode vir a tornar mais difícil a tarefa de recuperação do prestígio e do projecto de futuro de Lisboa. Será esta a intenção - a todos os títulos perversa – do actual Executivo camarário? Pretenderão eles hipotecar – de uma forma muito pouco responsável – o futuro de Lisboa?
Se a resposta for sim, este será, provavelmente, um dos golpes mais baixos a que se assistiu na política nacional nos últimos anos…”
Paulo Pereira de Almeida
In Jornal de Noticias, 21.02.2007
Sem comentários:
Enviar um comentário