[Actualizado]
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«O PS desafiou hoje o PSD a promover eleições intercalares não apenas para a Câmara mas também para a Assembleia Municipal de Lisboa, alegando que só por essa via será possível uma solução estável para a autarquia até 2009.
A posição foi transmitida pelo porta-voz do PS, Vitalino Canas, numa declaração política que não teve direito a perguntas por parte dos jornalistas.
Vitalino Canas acusou o PSD de ser "o partido da instabilidade".
"Foi assim no Governo do país, é assim na Madeira e é agora também na Câmara Municipal de Lisboa", acusou.
Na declaração que fez aos jornalistas, o porta-voz do PS considerou que a declaração do presidente do PSD, em que defendeu eleições intercalares para a Câmara de Lisboa, "revela falta de coerência e de coragem política para levar até ao fim a clarificação".
"Não deve haver apenas eleições para a Câmara. Devem realizar- se também eleições para a Assembleia Municipal. Não é altura para o PSD se agarrar aos lugares na Assembleia Municipal de Lisboa", sublinhou o dirigente socialista.
De acordo com Vitalino Canas, "só com eleições para a Câmara e para a Assembleia Municipal será possível obter um mandato claro legitimado e capaz de garantir uma solução estável em Lisboa".
Além deste desafio aos sociais-democratas, a declaração política lida pelo porta-voz do PS foi também marcada por duras críticas ao presidente do PSD.
Segundo Vitalino Canas, "Marques Mendes veio hoje reconhecer, finalmente, o fracasso da governação do PSD na Câmara Municipal de Lisboa".
"O PSD não esteve à altura da confiança que os lisboetas nele depositaram nas eleições autárquicas de Outubro de 2005. Ao fim de ano e meio, o PSD deixa a Câmara de Lisboa numa grave situação de crise política, de descrédito, degradação e ruptura financeira", observou.
Por esta situação, o dirigente socialista responsabilizou directamente o presidente do PSD.
"É preciso lembrar que a responsabilidade política desta situação a que chegou a Câmara de Lisboa é do presidente do PSD. Foi ele quem escolheu o candidato [Carmona Rodrigues], foi ele quem escolheu a equipa e foi ele que conduziu à ingovernabilidade da autarquia", apontou.
Em contraponto, o dirigente socialista frisou ainda que, "neste momento, o PS deseja dizer aos lisboetas que é tempo de mudar e de construir uma solução política, credível e capaz de resolver os problemas de Lisboa".
"Os lisboetas podem contar com o PS para promover uma alternativa de mudança", acrescentou.»
PMF.
In Expresso, 02.05.2007
Veja também as posições da CDU aqui e as do BE aqui.
A posição foi transmitida pelo porta-voz do PS, Vitalino Canas, numa declaração política que não teve direito a perguntas por parte dos jornalistas.
Vitalino Canas acusou o PSD de ser "o partido da instabilidade".
"Foi assim no Governo do país, é assim na Madeira e é agora também na Câmara Municipal de Lisboa", acusou.
Na declaração que fez aos jornalistas, o porta-voz do PS considerou que a declaração do presidente do PSD, em que defendeu eleições intercalares para a Câmara de Lisboa, "revela falta de coerência e de coragem política para levar até ao fim a clarificação".
"Não deve haver apenas eleições para a Câmara. Devem realizar- se também eleições para a Assembleia Municipal. Não é altura para o PSD se agarrar aos lugares na Assembleia Municipal de Lisboa", sublinhou o dirigente socialista.
De acordo com Vitalino Canas, "só com eleições para a Câmara e para a Assembleia Municipal será possível obter um mandato claro legitimado e capaz de garantir uma solução estável em Lisboa".
Além deste desafio aos sociais-democratas, a declaração política lida pelo porta-voz do PS foi também marcada por duras críticas ao presidente do PSD.
Segundo Vitalino Canas, "Marques Mendes veio hoje reconhecer, finalmente, o fracasso da governação do PSD na Câmara Municipal de Lisboa".
"O PSD não esteve à altura da confiança que os lisboetas nele depositaram nas eleições autárquicas de Outubro de 2005. Ao fim de ano e meio, o PSD deixa a Câmara de Lisboa numa grave situação de crise política, de descrédito, degradação e ruptura financeira", observou.
Por esta situação, o dirigente socialista responsabilizou directamente o presidente do PSD.
"É preciso lembrar que a responsabilidade política desta situação a que chegou a Câmara de Lisboa é do presidente do PSD. Foi ele quem escolheu o candidato [Carmona Rodrigues], foi ele quem escolheu a equipa e foi ele que conduziu à ingovernabilidade da autarquia", apontou.
Em contraponto, o dirigente socialista frisou ainda que, "neste momento, o PS deseja dizer aos lisboetas que é tempo de mudar e de construir uma solução política, credível e capaz de resolver os problemas de Lisboa".
"Os lisboetas podem contar com o PS para promover uma alternativa de mudança", acrescentou.»
PMF.
In Expresso, 02.05.2007
Veja também as posições da CDU aqui e as do BE aqui.
1 comentário:
Caro amigo,é bem claro que não faz sentido haver eleições para a câmara e não haver para a AM uma vez que existe na mesma uma maioria agora desfeita e previsivelmente uma outra nas próximas eleições, se assim não for corre-se o risco de delonga deste martírio para a cidade.
Um abraço.
ERGELA
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